"Está em nossas mãos"

"Está em nossas mãos"
"Salvem!"

terça-feira, 7 de junho de 2011

História da sustentabilidade

A categoria sustentabilidade é central para a cosmovisão ecológica e, possivelmente, constitui um dos fundamentos do novo paradigma civilizatório que procura harmonizar ser humano, desenvolvimento e Terra entendida como Gaia. Comumente a sustentabilidade vem acoplada ao desenvolvimento. Oficialmente o conceito desenvolvimento sustentável foi usado pela primeira vez na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1979. Foi assumido pelos governos e pelos organismos multilaterais a partir de 1987 quando, depois de quase mil dias de reuniões de especialistas convocados pela ONU sob a coordenação da primeira ministra da Noruega Gro Brundland se publicou o documento Nosso Futuro Comum. É lá que aparece a definição tornada clássica:”sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
Na verdade, o conceito possui uma pré-história de quase três séculos. Ele surgiu da percepção da escassez. As potencias coloniais e industriais européias desflorestaram vastamente seus territórios para alimentar com lenha a incipiente produção industrial e a construção de seus navios com os quais transportavam suas mercadorias e submetiam militarmente grande parte dos povos da Terra. Então surgiu a questão: como administrar a escassez? Carl von Carlowitz respondeu em 1713 com um tratado que vinha com o título latino de Sylvicultura Oeconomica. Ai ele usou a expressão nachhaltendes wirtschaften que traduzido significa: administração sustentável. Os ingleses traduziram por sustainable yield que quer dizer produção sustentável.
De imediato surgiu a questão, válida até os dias de hoje: como produzir sustentavelmente? Apresentavam-se para o autor quatro estratégias. A primeira era política: cabe ao poder público e não às empresas e aos consumidores regular a produção e o consumo e assim garantir a sustentabilidade em função do bem comum. A segunda era a colonial: para resolver a carência de sustentabilidade nacional impunha-se buscar os recursos faltantes fora, conquistando e colonizando outros paises e povos. A terceira era a liberal: o mercado aberto e o livre comércio vão regular a demanda e o consumo, resultando então a sustentabilidade que será melhor assegurada se for apoiada por unidades de produção nos paises onde há abundância de recursos necessários para a produção. A quarta era técnica: para superar a escassez e garantir a sustentabilidade buscar-se-á a inovação tecnológica ou a substituição dos recurso escassos: em vez de madeira usar carvão e mais tarde, em vez de carvão, o petróleo.
Hoje com a distância temporal podemos dizer: se houvesse triunfado a estratégia política em razão do bem comum, a história econômica e social do Ocidente e do mundo teria seguido o caminho da sustentabilidade. Haveria seguramente mais eqüidade (os custos e os benefícios seriam mais igualmente distribuidos), viver-se-ia melhor com menos e havera mais preservação dos ecossistemas.
Mas não foi este o caminho escolhido. Foi o do colonialismo, do imperialismo, do globalismo ecômico-financeiro e da economia política de mercado que gerou a grande transformação (Polanyi) com a mercantilização de todas as coisas e o submetimento da política e da ética à economia. A crise ecológica atual deriva deste percurso que, mantido, poderá ameaçar o futuro da vida humana. Agora é tempo de revisões e de buscas de alternativas paradigmáticas.

* Leonardo Boff é teólogo, escritor, professor emérito de ética da UERJ e membro da Comissão da Carta da Terra.


dicasdesanto.com.br

domingo, 5 de junho de 2011

A terra geme em dores de parto!

Esse anime mostra uma parte da magnitude de um terremoto 8.0, e da um exemplo do que o nosso planeta esta passando! Este anime foi feito baseado no epicentro que houve há pouco meses mo Japão que atingiu algumas cidades e deixou um caos. É algo para refletir, pois vem acontecendo muitos desastres naturais. Seria uma mensagem do planeta? 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ações do homem e suas consequências!

A falta de responsabilidade do homem com 
meio ambiente.

Um descaso do homem, com a natureza!
Uma realidade do nosso dia a dia.

Agenda 21 e as siglas dos participantes.

 PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

 PISSQ - Programa Internacional sobre a Segurança dos Produtos Químicos

 RISCPT - Registro Internacional de Substâncias Potencialmente Tóxicas

 FISPQ - Fichas Internacionais sobre Segurança de Produtos Químicos

 OIPC - Organismo Internacional de Pesquisa sobre o Câncer

 OMI - Organização Marítima Internacional

 PIC não definida neste capítulo

 APELL - Conscientização e Preparação para Emergência no Plano Local

 CESAT - não definida neste capítulo

 OIT - Organização Internacional do Trabalho

 OMS - Organização Mundial de Saúde

 OCDE - Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos

 CEE - não definida neste capítulo

FAO - Food and Agriculture Organization -  Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação

 GATT - Acordo Geral de Tarifas e Comércio


Já ouviu falar na Agenda 21?

A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que   constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
 
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.
 
Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas. 
pibmirim.socioambiental.org